Esculpir a dança do tempo
Atribuir ao corpo a condição primeira de nossas relações com o mundo é uma das portas de entrada para o visionamento do cinema de Welket Bungué, onde o corpo situa-se, simultaneamente, no texto e fora do texto, no esforço de esculpir o tempo pelo movimento corporal. Através de um ritmo próprio – enquanto movimento expressivo de um ciclo temporal, porém, em outro tempo que não o cronológico – de suas criações e dos entremeios que constrói pela multidisciplinaridade, o cineasta lança uma proposição na ausência… CONTINUA