3% e o triunfo do individualismo
As palavras do sociólogo francês Alain Ehrenberg expressam muito bem as potencialidades e os dilemas de 3%, a série brasileira distópica da Netflix, criada por Pedro Aguilera: “nós vivenciamos um fenômeno duplo: uma universalização crescente, mas que continua sendo abstrata (a globalização) e uma individualização igualmente crescente, mas que pode ser sentida de forma bem concreta. Podemos combater em conjunto um chefe ou uma classe adversária, mas como fazer isso frente à globalização?” Se na primeira temporada a trama era centrada nas competições desenvolvidas pelo… CONTINUA