Ensaio enquanto filme, traição enquanto método
Como nos filmes que aqui serão comentados, esse texto se fará assumindo o gesto de costura de diferentes retalhos e derivando pelas pistas que as coincidências abrem. Partimos de um dos últimos filmes de Eduardo Coutinho, Moscou (2008) para pensarmos a relação entre ensaio e cinema, chamando atenção menos ao ensaio enquanto gênero do que justamente enquanto processo de criação. O inacabamento primordial de Moscou nos parece uma base para analisarmos alguns pormenores que constituem, por exemplo, o longa Esse amor que nos consome, de… CONTINUA