História do olho

A mais recente embarcação de James Gray lembra: não somos ingênuos a pelo menos três dos rastros mais distintivos, e, portanto, também, mais reiterativos, escorregadios, da chamada ficção científica como tratada pelo cinema – e não simplesmente porque a certos gêneros a assinatura de seus traços é uma docilidade aos olhos: 1) fala-se de uma noção de cidade, de um espaço reflexivo diante das relações que ali se travam e/ou não mais se travam, 2) é perceptível um arranjo de técnicas constituintes dos limites de… CONTINUA

A última Canaã

“A pintura não é nada senão um pano de algodão tecido pelo inferno, que dura pouco e tem pouco preço; ao retirar-se a fina película que a recobre, ninguém mais se dá conta do que acontece”. Carta de Pontormo a Benedetto Varchi, 1564 “Ce monde, je ne sais pourquoi dejà exténué, ne vient pas vers nous, ne nous entrâine pas em lui: il nous change momentanément- il exige plutôt pour être vu que nous percevions notre raccourcissement em face de lui, ou plus exactement que… CONTINUA