Sóbrio, soturno, São Paulo
Quadros do Romero Britto, uma imagem da Coca-Cola, a televisão ligada e um jogo de computador. Viviane Machado, mãe de Bruno Risas, diretor e, em certa medida, o narrador do filme, acende um cigarro enquanto joga nessa sala que não poderia ser outra coisa que não um primoroso esboço da classe média paulistana. O longa-metragem se passa no contexto de uma série de infortúnios que envolvem o desemprego do pai (Julius Marcondes), o emprego mal remunerado da irmã (Iza Machado) e o retorno para a… CONTINUA