O filho que é a mãe

Zilhões de eons atrás, quando patrulhas do politicamente correto ainda não haviam tomado a galáxia, certa homossexualidade masculina era vista como uma tentativa do individuo de ser a mãe, tomar o lugar simbólico do seu primeiro amor. Esse conceito (ou preconceito?) abarcava desde o machismo chauvinista até a psicanálise de botequim (não existe psicanálise fora do botequim). Padres, médicos e policiais acreditavam que o sujeito alucinava uma “mulher ideal” e, em vez de possuir a figura feminina e arrastá-la para a alcova, embatucava na ideia… CONTINUA