“O silêncio cresce como um câncer”
Um senhor já idoso vive num pequeno vestiário travestido de barracão. Ali passa um barulhento trem, mas nem o alto ruído diário, nem a modéstia da casa o fazem voltar a morar com sua antiga família que em vão tenta abrigá-lo. O terreno é sítio de um campinho de futebol amador, paixão desse senhor já idoso. Enquanto, na substituição de um goleiro, vai imperceptivelmente ganhando um novo filho, sua rotina tem seus dias contados: a empresa dona do terreno cansou de “apoiar” o esporte e… CONTINUA