por Filipe Furtado A Semana dos Realizadores chegou a sétima edição num momento interessante de transformação dentro do universo do cinema autoral brasileiro. É algo que fica mais claro quando observamos como a premiação da Premiere Brasil do Festival do Rio foi dominada por três longas (Boi Neon, Mate-me Por Favor e Aspirantes) que cinco ...read more...
Linha de montagem autoral por Filipe Furtado Um corpo é encontrado dentro de uma vaca. A natureza violenta do crime é reforçada por sua descoberta absurda. No entorno, porém, a pequena cidade na qual a ação se passa segue quase inalterada. Nos dois primeiros capítulos da minissérie de TV de Bruno Dumont apresentada como longa ...read more...
A vida nas ruinas por Filipe Furtado Phoenix começa com uma guarita de estrada. O soldado americano, ali para policiar os espólios da guerra, para o carro com as duas sobreviventes judias. Pede para ver o rosto envolto em badanas de Nelly (Nina Hoss), sem pudor ou tato, reage de forma envergonhada diante dele (mantido ...read more...
Contradição permanente: uma conversa com Adirley Queirós por Fábio Andrade, Filipe Furtado, Raul Arthuso, Victor Guimarães e Juliano Gomes (participação por email) Há cerca de um ano, tivemos um encontro com Adirley Queirós durante o festival Olhar de Cinema, em Curitiba. Aproveitamos a oportunidade para uma espécie de mesa redonda, em uma conversa que durou ...read more...
por Filipe Furtado Certamente teremos poucos eventos mais relevantes no circuito de cinema brasileiro do que a estreia de Noites Brancas no Píer (2014), o primeiro longa de Paul Vecchiali a chegar aos nossos cinemas. Entre grandes cineastas veteranos ainda em atividade, poucos representavam lacuna tão grande, e se Noites Brancas no Píer não é necessariamente ...read more...
por Filipe Furtado Muito do interesse do cinema de Larry Cohen pode ser observado numa das sequências memoráveis de seu filme de estreia, Bone (1972): o negro que invadiu a casa de um casal classe média-alta de Los Angeles perde a paciência com a demora do marido em retornar com o dinheiro do resgate e ...read more...
Mix tape para uma guerra pouco visível por Filipe Furtado A última coisa que se vê em Branco Sai, Preto Fica é uma cartela escrito “Da nossa memória fabulamos nóis mesmos”, assinada com local (Ceilândia) e data (Jan/14). É tanto uma declaração de princípios do cinema de Adirley Queirós – todo ele voltado a reencenar ...read more...
Um olhar por Filipe Furtado Quando se pensa na obra de Clint Eastwood, retorna-se com frequência ao seu momento de consagração maior no começo dos anos 1990 com Os Imperdoáveis (1992) e Um Mundo Perfeito (1993). Se algo os aproxima é ambos serem filmes de viagem estruturados sobre a relação de um homem mais velho ...read more...
A pedagogia do sensível por Filipe Furtado “Um filme, uma película. Isto hoje tem um valor arqueológico. Estará em breve no museu das sensibilidades perdidas.” Aurea em Educação Sentimental Quando Educação Sentimental foi exibido nos festivais de cinema brasileiros do segundo semestre de 2013, chamou a atenção sua exibição ser em 35mm. Num cenário em ...read more...
Instinto animal por Filipe Furtado O filme de ação funciona frequentemente de maneira a liberar um sentimento primário nos seus personagens e espectador. Não surpreende que uma das técnicas favoritas dos realizadores adeptos do gênero seja a de conter o tom até o momento em que lhe é permitido explodir. Nas mãos de estetas como ...read more...
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