Você pesquisou por Paulo Santos Lima.

Educação Sentimental (idem), de Julio Bressane (Brasil, 2013)
Fugir do sono eterno por Paulo Santos Lima O oceano sumiu, constata o plano inicial de Educação Sentimental, com a câmera descendo do céu à terra e avistando uma piscina, versão artificial e domesticada desse mar. É uma situação estranha para o cinema de Julio Bressane, cujos trabalhos, dos antigos aos mais recentes, como Viola
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Paixão e Acaso, de Domingos Oliveira (Brasil, 2012)
* Originalmente publicado em Novembro de 2012 Conversas numa mesa de bar por Paulo Santos Lima Paixão e Acaso trata da inusitada situação de uma psicanalista apaixonada por dois homens, traindo ambos sem saber que, na verdade, seus dois amores são pai e filho. É um assunto bem recorrente na obra de Domingos Oliveira, que, em
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Meteora (Meteora), de Spiros Stathoulopoulos (Grécia/Alemanha/França, 2012)
O céu da terra por Paulo Santos Lima Meteora, um raro feito geográfico sobre o qual repousa, num dos cumes de sua “floresta de montanhas”, um complexo de mosteiros que é das mais valiosas representações do cristianismo oriental. As construções parecem extensões naturais daquela topografia, que no cair do dia é aureolada por uma massa
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Miss Violence (Miss Violence), de Alexandros Avranas (Grécia, 2013)
O olho do mal por Paulo Santos Lima Leni Riefenstahl fez filmes de encomenda para o 3º Reich, prestando um poderoso serviço aos nazistas. Mas é discutível que esses filmes alinhavam-se com os olhos de Hitler e dos mentores do nazismo. Triunfo da Vontade (1935) e Olympia (1938) nada tinham a ver com um O
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Um Toque de Pecado (Tian Zhu Ding), de Jia Zhang-ke (China, 2013)
Uma história de violência por Paulo Santos Lima De seus primeiros trabalhos, como Plataforma, de 2000, aos documentários mais recentes, como Memórias de Xangai (2010), Jia Zhang-ke tem mostrado uma grande enxurrada: a da China em seu desenvolvimentismo a alto vapor varrendo histórias. A ideia é recomeçar do zero, edificar uma “Nova China” nada a
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A Mulher do Policial (Die Frau des Polizisten), de Philip Gröning (Alemanha, 2013)
Dispositivo prisional por Paulo Santos Lima O dispositivo cinematográfico (usado num filme) tem de explicitar, tornar algo visível ou saliente. O carro, em sua estrutura enjaulada, mas sendo, antes, uma estrutura mecânica, serviu como meio para Kiarostami evidenciar uma realidade dura à mulher no Irã em Dez (2002). Godard, em vários trabalhos, como em Histoire(s)
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Uma Família em Tóquio (Tokyo Kazoku), de Yôji Yamada (Japão, 2013)
O último homem por Paulo Santos Lima “Lembra do cinema Toyoza, em Hiroshima? Nós fomos ver um filme lá, antes de casarmos. O Terceiro Homem. Eu ainda me lembro da cena na roda gigante naquele parque de diversões em Viena. Orson Welles dizia algumas falas incríveis ali”. O comentário, direcionado à esposa, Tomiko, é do
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A Fuller Life (EUA, 2013), de Samantha Fuller
Revelação, encontro, documentário por Paulo Santos Lima É praxe nos documentários biográficos recriar o universo do biografado, por via de remissão estilística, e às vezes com o diretor buscando imprimir também sua assinatura no filme. Nada contra essa inclinação que grita forte em diversos trabalhos, pois para exemplos acidentados como Glauber, o Filme – Labirinto
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Uma história da violência
por Paulo Santos Lima A violência está na vida, na história do homem e no verbo: violentar, violar, invadir à força, barbarizar, machucar, matar, esmagar, tiranizar. A violência esteve no instante zero do universo, no primeiro minuto dos seres e no cinema em seu marco inaugural: quando a câmera se colocou enviesada em frente ao
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