Fugir do sono eterno por Paulo Santos Lima O oceano sumiu, constata o plano inicial de Educação Sentimental, com a câmera descendo do céu à terra e avistando uma piscina, versão artificial e domesticada desse mar. É uma situação estranha para o cinema de Julio Bressane, cujos trabalhos, dos antigos aos mais recentes, como Viola ...read more...
* Originalmente publicado em Novembro de 2012 Conversas numa mesa de bar por Paulo Santos Lima Paixão e Acaso trata da inusitada situação de uma psicanalista apaixonada por dois homens, traindo ambos sem saber que, na verdade, seus dois amores são pai e filho. É um assunto bem recorrente na obra de Domingos Oliveira, que, em ...read more...
O céu da terra por Paulo Santos Lima Meteora, um raro feito geográfico sobre o qual repousa, num dos cumes de sua “floresta de montanhas”, um complexo de mosteiros que é das mais valiosas representações do cristianismo oriental. As construções parecem extensões naturais daquela topografia, que no cair do dia é aureolada por uma massa ...read more...
O olho do mal por Paulo Santos Lima Leni Riefenstahl fez filmes de encomenda para o 3º Reich, prestando um poderoso serviço aos nazistas. Mas é discutível que esses filmes alinhavam-se com os olhos de Hitler e dos mentores do nazismo. Triunfo da Vontade (1935) e Olympia (1938) nada tinham a ver com um O ...read more...
Uma história de violência por Paulo Santos Lima De seus primeiros trabalhos, como Plataforma, de 2000, aos documentários mais recentes, como Memórias de Xangai (2010), Jia Zhang-ke tem mostrado uma grande enxurrada: a da China em seu desenvolvimentismo a alto vapor varrendo histórias. A ideia é recomeçar do zero, edificar uma “Nova China” nada a ...read more...
Dispositivo prisional por Paulo Santos Lima O dispositivo cinematográfico (usado num filme) tem de explicitar, tornar algo visível ou saliente. O carro, em sua estrutura enjaulada, mas sendo, antes, uma estrutura mecânica, serviu como meio para Kiarostami evidenciar uma realidade dura à mulher no Irã em Dez (2002). Godard, em vários trabalhos, como em Histoire(s) ...read more...
O último homem por Paulo Santos Lima “Lembra do cinema Toyoza, em Hiroshima? Nós fomos ver um filme lá, antes de casarmos. O Terceiro Homem. Eu ainda me lembro da cena na roda gigante naquele parque de diversões em Viena. Orson Welles dizia algumas falas incríveis ali”. O comentário, direcionado à esposa, Tomiko, é do ...read more...
Revelação, encontro, documentário por Paulo Santos Lima É praxe nos documentários biográficos recriar o universo do biografado, por via de remissão estilística, e às vezes com o diretor buscando imprimir também sua assinatura no filme. Nada contra essa inclinação que grita forte em diversos trabalhos, pois para exemplos acidentados como Glauber, o Filme – Labirinto ...read more...
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por Paulo Santos Lima A violência está na vida, na história do homem e no verbo: violentar, violar, invadir à força, barbarizar, machucar, matar, esmagar, tiranizar. A violência esteve no instante zero do universo, no primeiro minuto dos seres e no cinema em seu marco inaugural: quando a câmera se colocou enviesada em frente ao ...read more...
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