Terrorismo e reificação por Fábio Andrade Artista que transita entre o cinema e as artes visuais, o britânico Ben Rivers vem construindo uma obra que ocupa espaço fronteiriço entre o documentário, a ficção, a instalação e a fotografia, marcada pelo manuseio expressivo da película cinematográfica e por uma predileção por personagens e temas cuja existência ...read more...
O traço e a moldura por Fábio Andrade Desenhistas e escritores compartilham uma mesma angústia: olhar para a página em branco. Se no cinema o branco é o excesso de informação (luminosa) – algo trabalhado em filmes tão distantes quanto Persona (1966), de Ingmar Bergman, Le Revelateur (1968), de Philippe Garrel, e O Nevoeiro (2007), ...read more...
O horror do pertencimento por Fábio Andrade “Rio, seu mar, praia sem fim. Rio, você foi feito pra mim”. Tom Jobim, “Samba do Avião” Quando, quatro meses atrás, publiquei na Cinética um artigo de título “Com violência – Cinema em tempo de Brasil”, no qual tratava de certa desconexão do cinema brasileiro com o momento ...read more...
* Cobertura da Mostra de Tiradentes 2014 A verdade do falso por Fábio Andrade “A paisagem pintada no palco dificilmente poderia rivalizar com as maravilhas da natureza e da cultura em cenas filmadas nos recantos mais sublimes do mundo. São amplas vistas, de florestas, rios, vales e oceano, que se abrem diante de nós com ...read more...
* Originalmente publicado em Abril de 2010 A natureza da cultura por Fábio Andrade Ruhr é de tamanha economia estrutural que todo texto crítico sobre o filme pode, com alguma brevidade, partir de uma descrição plano a plano – algo que Matthew Flanagan faz com admirável riqueza de detalhes em seu artigo para o The ...read more...
por Fábio Andrade James Benning é um cineasta da síntese. A princípio, a máxima pode parecer disparatada para quem se coloca diante do último plano de Rhur (2009) – tomada fixa e contínua que totaliza uma hora de duração -, mas a síntese, neste caso, precisa ser pensada não como depuração, mas como desdobramento hegeliano ...read more...
A reversão do espetáculo por Fábio Andrade Satélites é a organização de um registro em múltiplas câmeras de um jogo de futebol – mais especificamente, o segundo jogo da final entre Flamengo e Vasco, na Copa do Brasil de 2006. A proposta, naturalmente, gera algumas dúvidas: quando a televisão espetacularizou ao extremo sua capacidade de ...read more...
O sagrado como política por Fábio Andrade Um homem em uma escada, com a cabeça raspada e vestes vermelhas de monge. Este é o plano de abertura de Walker, curta-metragem de 25 minutos dirigido por Tsai Ming-liang. Temos impressão de que o homem desce a escada, mas a imagem é por demais parcial para dar ...read more...
As profundezas da floresta por Fábio Andrade Na introdução do clássico da crítica de cinema The American Cinema (1968), Andrew Sarris fincava a bandeira do autorismo em uma expressão comum ao repertório de sabedoria popular norte-americano: ver a floresta em vez das árvores. Toda a sua teoria, adaptada da política dos Cahiers, nasce como reação ao ...read more...
* Originalmente publicado em Novembro de 2011. A rigidez do descontrole por Fábio Andrade Vinte cigarros, vinte planos, vinte retratos. Esse tripé já dá dimensão das diferenças entre Twenty Cigarettes e Rhur, filme anterior e mais representativo do estilo de James Benning: enquanto em Rhur os planos de paisagem – humanas ou não – eram ...read more...
ARQUIVO 2006-2012
CINÉTICA IN ENGLISH
REDAÇÃO
SOBRE A REVISTA
Maio 2014
Fevereiro e Março 2014
Dezembro 2013
Setembro-Outubro-Novembro 2013
Julho-Agosto de 2013
Maio 2013
Março-Abril 2013
+ CINÉTICA