* Originalmente publicado em Janeiro de 2013. Segredo do comum por Raul Arthuso Uma das idéias que mais ressoaram na Mostra de Tiradentes este ano foi a oposição entre mostrar e dar a ver. Ela pode, de certa maneira, ser encaixada dentro do debate quanto ao cinema de mise en scène, de orientação, de significação, em oposição a um ...read more...
* Originalmente publicado em Janeiro de 2013. Demasiadamente humano por Raul Arthuso Segundo a máxima do cineasta Jean-Luc Godard, “todo grande documentário tende à ficção, e toda grande ficção tende ao documentário”. Para além do evidente jogo de palavras, marca notável dos aforismos de Godard, a assertiva relaciona dois sistemas – documentário e ficção – ...read more...
* Originalmente publicado em Janeiro de 2013 Ao redor do som por Raul Arthuso Matéria de Composição começa com uma sequência de diversos planos de uma casa vazia sendo desmontada, usando como referência visual os detalhes das portas e janelas que compõem a construção enquanto deixam de ser o que realmente são – ou seja, portas ...read more...
O elogio do espetáculo por Raul Arthuso Em dado momento de Gravidade (2013), de Alfonso Cuarón, a personagem de Sandra Bullock, em sua primeira chance de repouso após o desastre-estopim do filme, entra na câmara a vácuo da estação espacial russa e, depois de tirar sua roupa de astronauta, fica em posição fetal, flutuando na ...read more...
por Raul Arthuso Até 13 Lakes (2004), a obra de James Benning encontra muito de sua força na atenção aos detalhes do quadro, nas peculiaridades esquadrinhadas no campo, seja nos objetos capturados pela câmera ou nos “acasos” ocorridos na duração do plano. É um cinema do “desenho” da cena, sua dramaticidade e força impregnados nas ocorrências ...read more...
Quantidade e realidade por Raul Arthuso Escudo de Palha é falsamente um filme realista de Takashi Miike. Visto após Hara-kiri – A Morte de um Samurai (2011) e 13 Assassinos (2010) – seus dois últimos filmes com maior repercussão no Ocidente, algo a se levar em conta quando se trata de um cineasta cujo grosso ...read more...
Movimento dos mares por Raul Arthuso O Rio nos Pertence é um filme fraturado. Seja simbolicamente, pelo filme que se parte após um prólogo e personagens que trocam de nome e de idioma; seja literalmente, pela personagem de Mariana Ximenes com a perna engessada, andando com a ajuda de muletas, tudo no filme marca a ...read more...
Retrato de um artista diante do morto por Raul Arthuso Na introdução de seu livro Brasil em Tempo de Cinema, Jean-Claude Bernardet discorre sobre a tônica da história do cinema brasileiro ser fundamentalmente o caso isolado, a falta da construção e desenvolvimento de uma obra contínua: “Cada filme representa uma experiência que não frutificou. As ...read more...
Revelando a verdade por Raul Arthuso A ficção de O Lobo Atrás da Porta é calcada em um dispositivo tão forte quanto demodé: a revelação da verdade. Em uma delegacia de periferia qualquer, as personagens dão depoimentos sobre o sequestro da filha pequena de um casal proletário. Não se trata propriamente de uma verdade que ...read more...
No país da nostalgia por Raul Arthuso A citação é um recurso recorrente – e por outro lado banalizado – de uma nostalgia do cinema desde os anos 1980. Mas é nos anos 1990 que a citação vira uma muleta onde homenagem e preguiça se confundem muitas vezes. Se em Brian De Palma ou Leos ...read more...
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