ensaios - in loco Em
torno de Resnais
Definitivamente não
é todo dia que nós aqui no Brasil temos o luxo de ter acesso à
obra completa de um dos cineastas mais decisivos do cinema moderno, em película,
numa sala de cinema. Pois foi exatamente isso que nos propiciou a mostra Alain
Resnais - A Revolução Discreta da Memória, organizada por
Cristian Borges, Gabriela Campos e Ines Aisengart nos CCBBs de Rio, São
Paulo e Brasília ao longo de agosto e setembro. O efeito da exposição
em conjunto a estes trabalhos é coisa que não se mede em números,
mas sim que nos acompanha daqui por diante em nossos olhares sobre o cinema, não
só o francês nem só o de Resnais. É coisa para se digerir
ao longo de anos. No entanto, as primeiras respostas que vêm desta experiência
também são importantes e é disso que tentamos tratar com
os ensaios abaixo, que são um mergulho breve numa obra caudalosa, e já
bastante analisada (nunca é tarde, aliás, para chamar a atenção
para a edição
especial que a Contracampo dedicou ao cineasta em 2007). Esperamos que sirva
para o leitor que acompanhou a mostra voltar a alguns daqueles momentos, e para
o que não acompanhou, possa se inspirar e correr atrás destes filmes,
mesmo que em outra plataforma.Quando
as paredes falam O espaço habitado por Alain
Resnais por Fábio Andrade
Notas
sobre um cineasta de esquerda A política
da/na obra de Resnais por Cezar Migliorin
O DNA
da modernidade cinematográfica Cidadão
Kane e os primeiros Resnais por Paulo
Santos Lima
Comunicar
o que não se comunica Amor, morte, sexo
e memória em Hiroshima Mon Amour por
Fabio Diaz Camarneiro
O
moderno e o contemporâneo O homem, o objeto
e a paisagem entre Resnais e Weerasethakul por
Julio Bezerra
Setembro
de 2008
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