cartas
dos leitores
Sobre Minas Gerais
Olá Eduardo
Na sua caracterização das Minas Gerais
e do caldeirão cultural que forma aquele povo e sua cultura, especificamente
com seus ingredientes cinematográficos, o documentário só não foi
esquecido totalmente porque o nome de Kiko Goifman apareceu de relance.
Eu fiquei aguardando de ponta a ponta uma ênfase (ou pelo menos
um lembrete) no cinema documental mineiro (em nomes como o de Cao
Guimarães (A Alma do Osso) e Lucas Bambozzi (Do Outro
Lado do Rio)), já que o seu texto inicia com o termo "cinema
experiencial de Minas".
Obrigado,
Marcos A. Felipe
Natal - RN - Brasil
* * *
Marcos
Obrigado pela leitura atenta, antes de tudo. A
ausência do nome do Cao Guimarães foi um erro mesmo,
uma omissão involuntária na hora de listar os realizadores
mineiros para o artigo - absolutamente imperdoável ante
a importância que ele tem neste panorama, e por isso mesmo
já estou corrigindo esta falha (viva a internet). Sobre
o Bambozzi eu diria algo parecido, mas confesso que neste caso
desconhecia sua origem mineira, tendo tomado contato com ele já
instalado em SP.
Agora, sobre o documentário em si, ele está presente
de maneiras distintas (e muitas vezes transfiguradas, que é
o mais importante) no trabalho de vários dos diretores
que eu cito - além, claro, da importância do Forum.doc,
igualmente citado. Quando falo do cinema experiencial, ele traz
em si muito deste gênero, mas não creio mais que
a simples distinção entre documentários e
ficções ainda dê conta da realidade do audiovisual
moderno.
Continue lendo, e escrevendo!
abraço
Eduardo
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