edição especial
ensaios de moscou O único jeito de
saber se "dá filme", numa expressão cara a Eduardo Coutinho,
é colocar o cineasta frente ao mundo, com sua câmera. Pois o mesmo
vale para o crítico frente ao filme: só lá podemos saber
se "dá texto". Pois certamente este é o caso do novo filme
de Eduardo Coutinho, Moscou. Os redatores foram vê-lo em meio ao
esforço para descobrir se o É Tudo Verdade "dava pauta",
mas depois de passarem por ele, independente de um ou outro filme que nos interessaram
(e voltaremos a eles depois), a impressão era de que o festival tinha sido
aquele filme, e só - e já estava ótimo. Sabemos, claro, que
ainda é um filme pouco visto, ainda mais fora do eixo Rio-SP. No entanto,
uma revista não pode se pautar só pelas contingências, mas
também fazê-las. E, nestas semanas, é preciso admitir que
Moscou foi, em grande parte, o nosso mundo no cinema. Daí os textos
que, de qualquer jeito, ficam e podem ser lidos depois por quem assim quiser.
O que não podia esperar era a necessidade de escrever sobre o filme.
Abrindo
o jogo por Cléber Eduardo
O
que pode o cinema? por
Eduardo Valente
No
escuro por
Fábio Andrade
Do
inacabamento ao filme que não acabou por
Ilana Feldman
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