Reinventar o cotidiano

A sequência de abertura de Oroslan nos introduz de imediato a um elemento que se mostrará central para a compreensão da vida no pequeno vilarejo do qual a narrativa se aproxima: a rotina. Acompanhamos a produção e a distribuição matinal de marmitas, que são cuidadosamente entregues a várias casas. Vemos que todas as casas têm cestas ou ganchos preparados para o recebimento, e entendemos que se trata de um ritual cotidiano de longa data, de uma expressão do tempo daquele espaço, daquelas vidas. A sequência… CONTINUA