O deboche contido de uma alma piedosa

Eu, Empresa (2021) é o filme do fracasso da autogestão. Inscrito no universo autocentrado criado por Curvelo a partir da figura de Joder, seu personagem que encarna a figura do derrotado, o filme realiza a fusão da persona com seu criador. Como se víssemos o backstage da produção de Joder, somos apresentados a um Marcus debilitado em relação à vida. O filme tem como horizonte a construção cínica da falência múltipla da vida do protagonista-diretor, mas esta recrudesce, contida, ao não se devotar completamente ao… CONTINUA