O Paraíso segundo Murnau

Tabu, último trabalho de F.W. Murnau, morto em acidente automobilístico dias antes da estreia do filme, em 1931, encerra a carreira do diretor como a nota final de uma trajetória cinematográfica: a depuração de um estilo e de um olhar que acabam protocolando, em quase metalinguagem, a escrita de seu criador e, também, a do cinema até ali. A trágica história de amor entre Matahi e Reri, filmada in loco no Pacífico Sul e baseada numa iconografia e numa pulsação motora típicas dos contos de… CONTINUA