por Filipe Furtado Muito do interesse do cinema de Larry Cohen pode ser observado numa das sequências memoráveis de seu filme de estreia, Bone (1972): o negro que invadiu a casa de um casal classe média-alta de Los Angeles perde a paciência com a demora do marido em retornar com o dinheiro do resgate e ...read more...
por Fabian Cantieri Houve um tempo no cinema em que se fez necessário tirar a câmera de seu pedestal de ofício. A necessidade de se desvencilhar do tripé era física. A câmera precisava estar em cena junto à ação que se desdobrava ao redor dela. O fora de campo poderia virar quadro ao passo de ...read more...
A China como uma infância por Victor Guimarães “a vida manifesta, aberta como uma bela granada; liberta da sua capa, assimilável, bárbara. Teatro da pele. Nenhum estremecimento me escapa. Um deslocamento de planos contraria meu equilíbrio. Projetado sobre a tela, aterrisso na entrelinha dos lábios. Que vale de lágrimas, e mudo! Sua asa dupla enerva-se ...read more...
por Luiz Soares Júnior “On croit que les enfants ne savent rien (…) Et ce sont les enfants qui savent Tout/ Car ils savent l’innocence première Qui est tout”. Charles Péguy, Le mystère des saints innocents “É preciso nos darmos conta de que a experiência imediata do tempo não consiste na experiência tão fugaz, tão ...read more...
Singularidades de uma rapariga no Verão por Marcelo Miranda Se for usado como critério algum misterioso exílio como determinante à invisibilidade de um filme marcante sob diversos aspectos e cuja redescoberta só se deu décadas depois de sua realização, o primeiro (e, até meados de 2013, único) longa-metragem do cineasta português Vítor Gonçalves se tornou, ...read more...
Uma certa poética da perversidade por Pablo Gonçalo No mosaico de distintas combinações que é Nova Dubai, há uma curta sequência de entrevista que chama a atenção de maneira especial. “Pai” está sem camisa: é mais velho, possui cabelos grisalhos, longos, e fala com um sotaque de imigrante latino-americano. Ao ...read more...
O xadrez dos deuses por Luiz Soares Júnior “A nascente desaprova quase sempre o itinerário do rio” Jean Cocteau, Le Rappel à l’ordre “E se a filmagem se constituísse igualmente em uma violação do real? (…) isto significa que a violência cinematográfica não se efetiva apenas no nível da prática da montagem, (…) mas também ...read more...
Da imagem-inação à impureza furiosa do desejo por Victor Guimarães Enquanto uma belíssima melodia preenche a noite – violão, alguns sopros, uma percussão suave –, um casal está sentado à mesa, detrás de um pequeno castiçal. A imagem é frontal, quase bizantina: trajando figurinos do século XVIII, os corpos roçam um no outro, desajeitados; a ...read more...
Formas de olhar por Filipe Furtado Estamos no Museu de Arte de Viena. Vemos um guarda (Bobby Sommer) sentado, estático em seu espaço de trabalho, enquanto a banda sonora apresenta uma colagem de sons externos. É este o plano de abertura de Museum Hours, primeiro longa de ficção do documentarista Jem Cohen, e uma carta ...read more...
Que farei eu com esta espada? por Fábio Andrade “Recebemos um convite: ir viver em Guimarães. A CEC, a Capital Européia de Cultura. Guimarães, 2012. Os fundos comunitários europeus. Para vir viver a cidade, habitar a cidade, ouvir a cidade. Nunca tinha vivido em Guimarães. Passar uma temporada e, se tudo correr bem, fazer um ...read more...
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