A imagem estéril por Francis Vogner dos Reis Mesmo sem ter visto Boi Neon, o leitor já deve saber que o filme articula situações e personagens que compõem uma “nova realidade”. O que seria essa nova realidade? Ou melhor: o que compõe essa nova realidade? A cada cena o filme de Gabriel Mascaro exemplifica com ...read more...
Torpor venenoso por Andrea Ormond Assistir a um filme como Depois de Tudo, de João Araujo, pode provocar duas reações no espectador. A primeira de aflição: lamúrias aos borbotões surgindo, e à surrada pergunta de “por que não realizamos algo parecido com Segredo dos Seus Olhos?”, ou qualquer outra ideia de etnocentrismo invertido que habite ...read more...
Deu zebra por Andrea Ormond Nas décadas de 1970 e 80 eram comuns, nos jornais brasileiros, anúncios das estreias de filmes nacionais. Em vez de simples informativos, os reclames traziam ares dantescos: “Êxito retumbante na Europa!”, “Milhões de ingressos vendidos nos Estados Unidos da América!”, “Premiado em dezenas de países!”. Jece Valadão e Carlo Mossy, ...read more...
Amor à morte por Andrea Ormond Sinfonia da Necrópole provocaria risadas involuntárias no espectador, bastando um detalhe: que as músicas fossem ruins. O que conquista de imediato, portanto, é que as canções apresentadas são ótimas. Em um musical passado quase todo dentro de um cemitério, eis que ouvimos coisas lindas. Perdoem a digressão, mas sinto ...read more...
O boi e o brilho por Fábio Andrade Das várias aproximações possíveis a Boi Neon, de Gabriel Mascaro, uma particularmente proveitosa está indicada em uma escolha de casting discreta, mas que é fertilíssima semente de conversas: a presença de Vinícius de Oliveira no papel de Júnior, personagem que chega já na segunda metade do filme ...read more...
* Publicado originalmente na cobertura do Festival do Rio 2015 Moral e escolhas por Pedro Henrique Ferreira Lidar artisticamente com uma fábula moral é sempre pisar em terreno arenoso. Isto porque a afirmação política de certos valores implica necessariamente enviesar a realidade para que ela sirva aos propósitos da fábula. E a arte, sobretudo o ...read more...
* Cobertura do 53o New York Film Festival Através de um vidro coberto de chuva por Fábio Andrade Há um motif central em Carol que é retomado de tempos em tempos feito um portal que leva ao momento do trauma, ao instantâneo que se vê mesmo quando se fecha os olhos (nesta escuridão auto-imolada que permite ...read more...
Remissões do presente por Pedro Henrique Ferreira Em “Tudo e Nada”, parábola de Jorge Luis Borges, Deus consolava Shakespeare dizendo a ele que sonhou o mundo como o artista havia sonhado a sua obra, e que, neste mundo, estava justamente ele, o artista, que era ao mesmo tempo muitos e ninguém. Tinha muitas faces, e ...read more...
A inevitável potência da distância por Raul Arthuso Os primeiros minutos de O Despertar da Força são de uma familiaridade estonteante para os espectadores que conhecem minimamente o “protocolo” da franquia Star Wars (ex-Guerra nas Estrelas), cumprido aqui sem firulas: letreiros rolantes com a explicação do contexto pregresso do filme, o famoso tema musical de ...read more...
Para tudo e para nada por Marcelo Miranda Logo de imediato, o rosto de Cléo Pires, intérprete da protagonista Francis, surge em cena, sobressaltado em primeiro plano. A câmera se afasta e revela o cenário e o contexto: numa periferia de alguma cidade brasileira, um grupo de policiais civis invade o local em missão de ...read more...
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