O ritmo dos contrastes por Raul Arthuso O grosso da literatura dedicada ao Cinema Novo brasileiro alinhavou os filmes, especialmente a fase inicial de 1959 a 1962, a partir de dois vetores: o debate político em torno da realidade brasileira como princípio da feitura dos filmes, e a representação do povo, seus problemas e cultura ...read more...
Vertigem por Raul Arthuso Adeus à Linguagem é um filme de desdobramentos. Assistí-lo é como abrir uma série de caixas dentro de outras caixas, mas, em vez de desvelar camadas, a cada abertura se é jogado novamente para o começo. Logo no início, Godard joga uma cartela de citação significativa: “Tous ceux qui manquent d’imagination ...read more...
Contradição permanente: uma conversa com Adirley Queirós por Fábio Andrade, Filipe Furtado, Raul Arthuso, Victor Guimarães e Juliano Gomes (participação por email) Há cerca de um ano, tivemos um encontro com Adirley Queirós durante o festival Olhar de Cinema, em Curitiba. Aproveitamos a oportunidade para uma espécie de mesa redonda, em uma conversa que durou ...read more...
por Raul Arthuso Este pequeno ensaio, misto de confissão e mea culpa consciente de suas deficiências, vem à luz com considerável atraso em relação ao descompasso que o motiva: a reação de parte da crítica à seleção do Festival de Brasília de 2014, especialmente o balanço realizado por Maria do Rosário Caetano na Revista de ...read more...
Vazios e cheios por Raul Arthuso Em texto sobre Era Uma Vez na Anatólia (2011), apontei um “desejo de contar”, um impulso para a narrativa de forma mais incisiva que se diferenciava da obra anterior de Nuri Bilge Ceylan. Especialmente até Climas (2006), a tônica de seus filmes era exatamente a oposta: não narrar, mas sim criar ...read more...
por Raul Arthuso Uma das linhas de força pela qual é possível se fazer uma leitura da história do cinema brasileiro é a busca de diretores e pensadores por um gestual tipicamente brasileiro. Espremidos desde sempre entre a leveza prática do cinema americano e a expressividade artística do europeu, os estetas e profissionais brasileiros se ...read more...
As entranhas da matéria por Raul Arthuso “A alma nasce da forma do corpo”. Essa frase de Jean-Marie Straub, entre tantas outras recolhidas – e esse termo se mostra bastante apropriado, como veremos a seguir – ao longo de Onde Jaz o teu Sorriso? é fundamental na dinâmica proposta por Pedro Costa com o objeto filmado (a ...read more...
As ruínas colossais por Raul Arthuso Dedicado a Nuno Ramos Logo na primeira imagem de Praia do Futuro, duas motocicletas percorrem pequenas dunas em direção à praia, em meio a grandes hélices de usinas eólicas que dominam a paisagem em plano geral. Há um contraponto entre o movimento irregular das motocicletas e o eterno rodeio ...read more...
por Raul Arthuso Em Geru, de Fábio Baldo e Tico Dias, acompanhamos o cotidiano de um senhor de idade, frágil, mas ainda bastante ativo. Ele fala para a câmera logo no primeiro plano, mas, sem voz, nenhum som é emitido. A certa altura, a câmera invade a cena. Isso se dá após o protagonista assistir pela ...read more...
Com autoria, com afeto por Raul Arthuso No texto sobre Ventos de Agosto (2014), indiquei uma trajetória no trabalho de Gabriel Mascaro, perpassando toda sua obra. Mas se falo de uma “busca do olhar”, isso não é mero apego à noção de autoria como inquietação crítica no corpo a corpo com os filmes. De Um Lugar Ao Sol (2009) a Ventos ...read more...
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