Vestindo os trajes do inimigo por Pedro Henrique Ferreira Um comentário preliminar. Já que falaremos de 11 Minutos, de excesso e de publicidade, é basicamente este o tempo que o espectador de praticamente todas as sessões desta edição do Festival do Rio terá de aturar de vídeos publicitários dos apoiadores do evento. Não se trata ...read more...
Imagens prontas, verdades perdidas por Pedro Henrique Ferreira Existem muitas implicações no simples ato de se filmar um rosto que um diretor não pode ignorar impunemente. O dramatismo griffithiano. A máscara bressoniana. A sublimação sternberguiana. A psicologia bergmaniana. A verdade balazsiana. Por causa da história destas imagens, um rosto em tela dificilmente não implica ou ...read more...
Por trás dos panos por Pedro Henrique Ferreira Muitas das atuais sequels de trilogias hollywoodianas que fizeram sucesso de público no passado chegam aos cinemas já envoltas por uma mística trazida pelo imaginário dos filmes anteriores. Por um lado, isso faz delas típicos produtos de fácil exploração comercial, pois o sucesso do original já é ...read more...
por Pedro Henrique Ferreira A Margem (1967), de Ozualdo Candeias, começa com um punhado de imagens épicas. Uma barca flana pelo rio Tietê. Em princípio, há somente a barca e o horizonte em quadro. Uma leve panorâmica para a esquerda mostra um homem à margem do rio. Ele olha diretamente para a câmera e se ...read more...
A fumaça e a chama por Pedro Henrique Ferreira “Se se compara a obra que cresce a uma fogueira, o comentador está diante dela como o químico, o crítico como o alquimista. Enquanto que para aquele madeira e cinzas permanecem os únicos objectos da sua análise, para este [o crítico] só a chama é um ...read more...
“Hoje não! Hoje não! Hoje sim…” por Pedro Henrique Ferreira Uma sensação de imobilidade permeia Bem Perto de Buenos Aires. É como se algo se repetisse em loop; termina e recomeça, legando a sensação de que não se foi adiante. Mas em cada retorno há também uma tensão. Colocado sob o efeito de suspensão, aguarda-se ...read more...
O ato da espera por Pedro Henrique Ferreira Logo antes da entrada da cartela inicial de Só Deus Sabe, Harley (Arielle Holmes) diz que vai cortar os pulsos na frente do namorado Ilya (Caleb Landry Jones). O rapaz que pediu para que a menina se matasse à sua frente, se sentindo traído, regozija frente à ...read more...
A luz esquecida por Pedro Henrique Ferreira “A fábrica é a nova catedral”, diz o arquiteto Alexander (Fabrizio Rongióne), na ocasião de uma premiação. Ela organiza tudo à sua volta, inventa o espaço, dá a cada coisa o seu lugar na mesma medida em que se adequa ao espaço à sua volta. Nas inúmeras discussões ...read more...
O Dia do Fico por Pedro Henrique Ferreira Uma escuridão com um ponto de luz distante é vislumbrada na primeira imagem de Prometo um Dia Deixar essa Cidade, mas logo a palavra vem, na forma de uma narração feminina, e conta sobre o esforço em vão e a demora em se chegar ao fim do ...read more...
A silenciosa voz do corpo por Pedro Henrique Ferreira Revelar um personagem. Como em Cidadão Kane (1941), e um punhado de outras obras de Welles; alguns filmes de Hawks, Eastwood, Godard. O conflito a ser resolvido é menos flagrante que mostrar o protagonista. Ele não passa por mudanças dramáticas. Sua perspectiva é que é revelada ...read more...
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