por Marcelo Miranda “Se não há fogo em um plano, se não há nada ardendo em seu plano, então ele é inútil. Em algum lugar do plano, algo deve estar em chamas”. Jean-Marie Straub, citado por Pedro Costa Existe uma contradição fascinante na epígrafe acima em relação ao que estamos aqui tateando a partir do ...read more...
por Marcelo Miranda Curta 1: O Sinaleiro (SP), de Daniel Augusto Curta 2: O Corpo (RS), de Lucas Cassales A aproximação entre os dois filmes se dá essencialmente pela vinculação ao gênero: ambos se apresentam como suspenses climáticos, de atmosferas cuidadosamente construídas para provocar apreensão, talvez por isso programados para a mesma noite no Festival de Brasília. Para além ...read more...
por Marcelo Miranda Curta 1: A Outra Margem (MS), de Nathália Tereza “O importante na fotogenia é seu caráter de valor estético, essencial, mas indescritível; ela é sentida, mas não explicada; é constitutiva, mas não analisável (…) Essa substância misteriosa é de fato o material do cinema, aquilo que o cineasta trabalha, como o escultor trabalha a ...read more...
por Marcelo Miranda Curta 1: Quintal (MG), de André Novais Oliveira O gesto que relaciona Ela Volta na Quinta (2014), longa-metragem de André Novais Oliveira, a este seu curta-metragem, realizado posteriormente, é o de filmar os pais do diretor (Norberto e Zezé) dentro de casa, como personagens de si mesmos, e daí adiante permitir a eles ...read more...
por Marcelo Miranda Curta 1: Cidade Nova (CE), de Diego Hoefel A melancolia e a vagareza dos sentimentos interrompidos dão o tom de contenção a Cidade Nova, filme que parte do desaparecimento de uma cidade no interior nordestino para tratar, pelas imagens discretamente inquietantes, de um vazio existencial que encontra paralelos na movimentação do personagem no quadro. João ...read more...
por Marcelo Miranda Curta 1: Tarântula, de Aly Muritiba e Marja Calafange A ambientação sombria num casarão rural, o olhar estático para o exterior (do ambiente e do plano), os enquadramentos imóveis a permitirem a movimentação interna dos corpos em cena, o excesso de elementos na composição, as janelas filmadas como quadros. Em tudo, Tarântula está ...read more...
por Marcelo Miranda Curta 1: Command Action, de João Paulo Miranda Maria Alguma coisa está sempre descompassada em Command Action. Os enquadramentos são fragmentados; a edição sonora vem tanto da ação interna do filme quanto completamente de fora; as interpretações ora são naturalistas, ora hieráticas; a ambientação numa feira livre parece expor ao ridículo algumas presenças ...read more...
Política frenética por Marcelo Miranda Muito se apontou Mad Max – Estrada da Fúria como um filme político. De que maneira se aproximar de uma superprodução de US$ 150 milhões pela potencialidade de questões relativas a um estado da política, ou mesmo à política de um determinado estado de coisas? No livro O Desentendimento, Jacques ...read more...
por Marcelo Miranda Numa taxonomia um tanto apressada do burlesco cinematográfico, seria possível apontar Georges Méliès como pré-fundador da comédia, muito por conta das trucagens inovadoras ainda no nascedouro da arte do cinema em fins do século XIX. Charles Chaplin, Buster Keaton e Harold Lloyd seriam os mestres essenciais, aqueles pelos quais atravessam toda a ...read more...
Em busca de um lugar comum Marcelo Miranda “Sem tanto que diferentes, elas se assemelhavam. (…) A moça, aí, tornou a cantar, virada para o povo, o ao ar, a cara dela era um repouso estatelado, não queria dar-se em espetáculo, mas representava de outroras grandezas, impossíveis. Mas a gente viu a velha olhar para ...read more...
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