Nada além por Juliano Gomes “Impuro e desfigurante é o olhar da vontade. Só quando nada cobiçamos, só quando o nosso olhar nada mais é senão pura observação, é que a alma das coisas, a sua beleza, se nos revela.” Roland Barthes, Fragmentos do Discurso Amoroso Fábula O Fim de uma Era é o terceiro ...read more...
por Juliano Gomes Em Pedro Costa parece haver uma lógica de trabalho de uma dimensão radicalmente material. Mais do que material, a idéia do sólido soa adequada à sua estratégia de abordagem. Um sólido é o elemento que não comporta vácuo, vazios não preenchidos por nada. Uma série de ações realizadas pelas obras dão a ...read more...
Suicídio como otimismo ou outra aprendizagem por Juliano Gomes “Imagine um olho não governado por leis de perspectiva criadas por homens, um olho não influenciado por lógica de composição, um olho que não responde ao nome de tudo mas que deve conhecer cada objeto encontrado na vida através da aventura da percepção. Quantas cores há ...read more...
Contradição permanente: uma conversa com Adirley Queirós por Fábio Andrade, Filipe Furtado, Raul Arthuso, Victor Guimarães e Juliano Gomes (participação por email) Há cerca de um ano, tivemos um encontro com Adirley Queirós durante o festival Olhar de Cinema, em Curitiba. Aproveitamos a oportunidade para uma espécie de mesa redonda, em uma conversa que durou ...read more...
Tão longe, tão perto por Juliano Gomes Não é difícil descrever Costa da Morte: um filme quase só de planos gerais e abertos de uma região específica na Galícia assim chamada, em que o mar, as pedras, a paisagem enfim, são os elementos centrais. Uma certa estabilidade das matérias e do tom do filme esconde ...read more...
A matéria do abismo por Juliano Gomes “bru·to (latim brutus, -a, -um, pesado, irracional, estúpido, absurdo) 1. Irracional. 2. Grosseiro, rude. 3. Tosco. 4. Tal qual sai da natureza. 5. Sem descontar a tara (ex.: peso bruto). 6. Que está sujeito ainda a deduções (ex.: salário bruto). = ILÍQUIDO ≠ LÍQUIDO 7. Animal irracional. 8. Homem rude. 9. [Televisão] Conjunto não editado de imagens ou filmagens.” (Verbete da palavra bruto, retirado do dicionário Priberam) O cabeçalho deste texto já coloca uma dificuldade. Aqui na Cinética, temos por hábito identificar o diretor do filme logo acima dos textos. A dificuldade se dá pela característica ...read more...
Apuros por Juliano Gomes Hoje Eu Quero Voltar Sozinho é um filme superficial. Há, claramente, um esforço de construir-se em torno de uma faixa de não-profundidade em relação a tudo o que suscita: a homossexualidade na adolescência, o conflito geracional, a experiência social de ser cego, a classe média-alta paulistana… nada disso importa como zona de ...read more...
O fim como princípio por Juliano Gomes Nesses dois últimos trabalho de Eduardo Coutinho, realizados tendo em vista a inclusão no recém-lançado DVD de Cabra Marcado Pra morrer (1984), o diretor e sua equipe revisistam os personagens do filme de 1984. Ambos os filmes de 2013 partem de uma mesma lógica, como duas partes de um mesmo ...read more...
Se nada mais der certo por Juliano Gomes Alemão é o nome do lugar onde o filme se passa, mas também uma palava que quer dizer estrangeiro, aquele que não é do lugar, e, mais do que isso, aquele que não é bem vindo, um inimigo. Um alemão é alguém em quem não se pode ...read more...
Como morrer junto? – observações sobre as naturezas móveis de Maurice Pialat em A Ferida Aberta por Juliano Gomes “O corpo sob a pele é uma fábrica superaquecida, e por fora, o doente brilha, reluz, em todos os seus poros, estourados” Antonin Artaud A Ferida Aberta narra o estágio final de um mulher com uma ...read more...
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