Falsas perversidades por Andrea Ormond Se a maioria das pessoas ditas “esclarecidas”, ao lerem o livro e verem o filme, julgam Cinquenta Tons de Cinza um folhetim hardcore, prefiro acreditar que o combo encerra um poderoso espírito dos nossos tempos. Longe da referência a Sabrina – melhor seria dizermos Carlos Zéfiro e Brigitte Bijou –, ...read more...
O dever de fazer propaganda desse conhecimento por Andrea Ormond Parodiando Lúcio Cardoso: Tim Maia não era um homem, era uma atmosfera. Podia ser o gênio da música, a voz mais bonita do Brasil; mas, antes de tudo, uma personalidade. No início dos anos 1990, acabou redescoberto por uma nova geração adolescente – a minha, ...read more...
Canción para mi muerte por Andrea Ormond Getúlio (2014) não é um filme ruim. É uma idealização. A pomba da paz, branquinha e singela, também não é apenas o símbolo do Espírito Santo. O pequenino animal esconde uma face oculta, desenhada justamente por um ateu. Pablo Picasso inventou a imagem da paz em Paris (1949) ...read more...
Delírios da geração Y por Andrea Ormond A Terra gira em torno do sol, os demônios procuram suas tocas e a gritaria sobre o cinema de horror explode no Brasil. Em janeiro de 2014, descobriram a pólvora: existe o horror nas telas do patropi. Não descobriram a essência: existe um cinema brasileiro dentro de outro ...read more...
Essa gostosa brincadeira a duas por Andrea Ormond Em Diário Roubado (Le Cahier Volé, de Christine Lipinska), uma garota de quinze anos acariciava outra e, adivinhem, anotava no diário. Era a descoberta do sexo, a descoberta do amor, a descoberta da vida. “A descoberta” nunca foi monopólio da adolescência: basta pensar na crueldade infantil. Mas ...read more...
Pet sounds em Copacabana por Andrea Ormond Sem querer, pelas beiradas, Mato Sem Cachorro (2013) repete o título abrasileirado de The Lemon Drop Kid (No Mato Sem Cachorro, 1951), comediota de Bob Hope. Entre o queixudo anglo-americano e o nerd nacional existem rios de trevas e galáxias. O feminismo de um se resume aos cachos ...read more...
Fora de moda por Andrea Ormond Esqueçam a Gramado das ruas pacatas, chocolates sórdidos e bochechas rosadas. A praça dos muckers e colonos; o lugar em que o Brasil é “europeu” e tão provinciano quanto qualquer outro buraco. Apesar de instalado nas serras gaúchas, Réquiem Para Laura Martin (2012) procura um cosmo próprio. Vá lá, ...read more...
De hora marcada por Andrea Ormond Machado de Assis bateu ponto na Secretaria de Agricultura. Carlos Drummond de Andrade instalou-se no Ministério da Educação. Peguem um guia Rex da antiga capital federal – amarelado pela nicotina do defunto cigarro –, e vejam que o Ministério era vizinho do INCE, onde também parou Humberto Mauro. Todos ...read more...
Doce etil lésbico por Andrea Ormond Isto é um roteiro, senhores. Anotem. Em um domingo de sol, a moça fraca encontra a moça forte. Vampiriza a criatura, joga no ar o doce etil lésbico. A forte cede, não aguenta a pressão e estropia-se toda. Bonecos de vudu, abajures espatifados na parede, gritos, acabou-se. A fraca ...read more...
Fora de centro por Andrea Ormond Chegamos ao segundo longa-metragem de Vinícius Reis, aguardado desde Praça Saens Peña, que jaz há cinco anos (2008). Na febril aventura, o espectador balança a cabeça, estende o dedo indicador em um leve giro e se gaba: “Estou certo!” Acredita que matou a charada de Noites de Reis, tal ...read more...
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