O cinema de 2006 em debate no CineSesc

Dentro do Festival SESC dos Melhores do Ano, que acontece desde 3 de abril no CineSesc, o mesmo grupo responsável pelo prêmio Jairo Ferreira organiza uma série de quatro debates acerca de temas que estiveram presentes nos filmes que foram eleitos os melhores do ano tanto na votação do Sesc (da qual vários dos críticos participaram) quanto na do Jairo Ferreira. Convidamos todos os que estiverem em São Paulo a prestigiar o exemplo e levar esse papo adiante conosco.

Dia 9-segunda
Mesa: Cinema Brasileiro - Geração 90-2000
Mediador: Cléber Eduardo (Cinética)
Debatedores: Ricardo Calil (NoMinimo) e Fernando Watanabe (Cinequanon)

A mesa discutirá os principais filmes brasileiros de 2006, com especial atenção para O Céu de Suely, O Ano em que Meus Pais Sairam de Férias, Crime Delicado, Árido Movie e Estamira, onde vemos a força da presença de nomes da nova geração de cineastas nacionais.

Dia 10-terça
Mesa: A força do cinema americano
Mediador: Gilberto Silva Jr. (Contracampo)
Debatedores: Cid Nader (Cinequanon) e Eduardo Valente (Cinética)

A mesa discutirá a permanência da força do cinema americano, mesmo em uma época de grandes pressões comerciais, a partir de filmes de alguns dos seus grandes autores exibidos em 2006, como Terence Malick (Novo Mundo), Martin Scorsese (Os Infiltrados), Woody Allen (Match Point), Michael Mann (Miami Vice), Spike Lee (O Plano Perfeito) e M. Night Shyamalan (Dama na Água).

Dia 11- quarta
Mesa: Família, Conciliações e Ressentimentos
Mediador: Sergio Alpendre (Paisá)
Debatedores: Cassio Starling Carlos (Folha de SP) e Francis Vogner dos Reis (Cinética)

A mesa discutirá questões relativas a representações da família e sua relação com a sociedade, através do tratamento de personagens e opções estéticas, tendo como principais exemplos os estilos marcantes de Michael Haneke (Caché), Jean Pierre e Luc Dardenne (A Criança) e Pedro Almodóvar (Volver).

Dia 12 - quinta
Mesa: Estética e Amor na História
Mediador: Cesar Zamberlan (Cinequanon)
Debatedores: Rodrigo de Oliveira (Contracampo) e Filipe Furtado (Paisá)

A mesa discutirá filmes nos quais a História anda de mãos dadas com o amor e com a invenção de mundos ficcionais, como Amantes Constantes (de Phillippe Garrel), 2046 (de Wong Kar Wai), Labirinto do Fauno (de Guillermo del Toro).



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